terça-feira, 29 de julho de 2014

Um dia, quem sabe...

Um dia, quem sabe... 
Um dia quem sabe eu entenda que sou um ser único no universo. Que somente eu, penso como penso, e que não posso exigir que os outros pensem como eu.
Um dia, quem sabe, eu entenda, que porque sinto muito, e sinto tudo, tão intensamente e que me importo,  com cada ser individualmente, não posso exigir que o outro, assim também o faça.

Um  dia quem sabe, eu deixe de sofrer com cada célula do meu corpo a dor do outro, porque a dor do outro é exatamente aquela que ele precisa sentir.

Um dia, quem sabe, eu entenda, que eu e o outro precisamos sentir tais dores para que possamos crescer nesse mundo. 
Um dia, quem sabe, eu deixe de acreditar demasiado e sem controle em tudo e em todos, como se cada um estivesse refletindo a luz da criação e não coberto com a fuligem do mundo, e que sua luz não seja assim, tão translúcida.
Um dia, quem sabe, se eu não conseguir tudo isso, eu possa então amar qualquer um, sendo esse, como deve ser, no seu tempo, na sua evolução, assim como eu, na minha evolução, no meu tempo, sofrendo e amando.

Porque assim é a vida, estamos todos juntos e emaranhados nesse turbilhão de sonhos e ilusões, nesse mundo de poucas verdades e muitas mentiras.
Ouvimos um milhão de recados, agora com a mídia informatizada,  bilhetinhos de pseudo-gurus, ditando regras de como viver felizes o aqui e o agora.  Cópias e mais cópias, dos verdadeiros gênios, que conseguiram, esses sim,  chegar o mais próximo da verdade. 
Pegamos aquele pedacinho de palavras, mirradas e pobres,  e nos agarramos à elas numa ânsia louca de que seremos salvos por três ou quatro frases. 

Doce ilusão a nossa e desse nosso tempo.

Há uma frase, da Clarice Lispector, que gosto muito e pra mim é como uma oração (mas que da qual sei o contexto! rs...)  que diz:

" Apagai Senhor, minha flama, para que eu posso viver dos modos possíveis. Eu consisto, consisto, amém."

Um dia, foi julgada por querer fazer essa oração, pela pessoa, que acredito, mais me modificou nessa vida, porque sem hipocrisia, sou o que sou, por mim mesma. Mas... ainda assim,  continuo a rezá-la, porque amo a  simplicidade, apesar de tudo, e parece contraditório. 

Eu sou a inquietação em pessoa, e estou sempre buscando respostas, para todas as coisas. E já aprendi (na teoria), porque isso é tudo que tenho, que aquietar, muitas vezes, é a melhor saída.  Às vezes, sou obrigada, na marra,  a fazer isso. Meu corpo sucumbi a minha alma arteira, sem sossego. Tenho o que se pode chamar de uma fadiga crônica, por conta do excesso de fome de vida. 

Questões essenciais gritam em mim nesses momentos que o corpo ou a alma me fazem aquietar.

Aquelas mais essenciais e que acredito que os que tem um pouco de massa cinzenta devem se fazer...

O que estamos mesmo fazendo aqui?

Para onde tudo isso vai nos levar?

Por que toda essa loucura?

Qual é a razão do ser humano?

Precisa ter muita fé, (essa que tenho buscado), para não sucumbir e achar tudo isso uma grande furada!

Porque tanta fome (de alimentos), tanta desigualdade, tanta crueldade, tanta desgraça?

E não me venha com papo furado e frases feitas.

Se, tivermos que crer em algo, o que posso garantir, é que nenhuma das religiões que conheci conseguiram me satisfazer com suas respostas. E ai, entra a inquietação. Você tem que acreditar sem ver! 

Não pra mim.

O que ainda e sempre consegue me acalmar  é  Jesus, o Cristo, não esse que o povo fala sem parar, e em vão... e que estão usando como o diabo gosta!

Como diz a música: "Meu Cristo é diferente".

Graças ao Deus que É, essa minha inquietação, apesar de, normalmente quase me levar a beira da loucura, também me fez estudar um bocado e saber que Jesus, esse, que chamam de Cristo, foi bem mais, muito mais que o povo imagina. E um bem mais, bem diferente. 
Porque você poderia contestar e me dizer, mas o povo diz:   Ele é Deus!

E é!

Assim como eu e como você.

E além de ser Deus. Ele disse: Eu Sou!

 E assim, ele determinou, sem controversas,  o Sagrado no ser humano.

Agradeço à Ele, nesse momento, por estar escrevendo essas palavras, e por me lembrar, mais uma vez, que sou mais que essa massa de carne, que me leva de lá pra cá. 

E você? O que te move? Pode comentar, se quiser.

Paz e Luz!

Magda. 

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Discorrendo sobre o amor... não tão sutilmente! (parte 1)


Falei no último texto sobre o amor de uma maneira espiritual, o amor mais puro, incondicional.


Mas sabemos que damos nomes de amor para  muitos outros sentimentos.

Decidi que vou tentar falar um pouco do amor, mais real, mais pé no chão, mais da maneira que todos nós sentimos.

Claro, que é um assunto inesgotável, e que estamos sempre aprendendo.

Mas podemos tentar falar sobre isso, dividir um pouco, tentar entender um pouquinho sobre esse assunto que é o mais conflitante e essencial para todos nós, seres humanos.
Todos temos problemas nesse assunto, mas tem algumas coisas que se pararmos pra pensar, podem nos ajudar muito!

Primeiro, vamos falar do amor próprio. Que nos falta muito!

Nós não nos amamos o suficiente, não nos damos consideração, carinho, não cuidamos direito de nós mesmos!

E claro, procuramos isso em outra pessoa. Ficamos procurando o que falta em nós em outra pessoa.

Nossa ideia, é que vai chegar alguém, que vai nos fazer ficar maravilhosos, como num passe de mágica!

Somos ótimos pra fazer o melhor para o outro, especialistas nisso! Mas quando temos que nos auto-apoiar, não conseguimos.

Temos jeito, paciência com os outros, o melhor conselho, mas para nós, de jeito nenhum!

E como não conseguimos nos sentir satisfeitos conosco mesmo, temos que encontrar alguém, e esperamos do outro muito, tudo!

E começamos mais um relacionamento distorcido.

Esperamos e criamos mil expectativas da pessoa.

Ilusão e mais ilusão!

Primeiramente começamos a cobrar do outro e o outro começa a nos cobrar, e logo, ficamos cansados.

Porque temos que ser a pessoa que o outro espera, e o outro tem que ser a pessoa que nós esperamos.

Em pouco tempo, estamos decepcionados.

Temos uma figura mental idealizada em nossa cabeça! 

Ter as pessoas para repartir as experiências é super bacana, mas buscar em alguém, algo que nem a própria pessoa dá conta nem pra ela, é loucura!

E não fazemos isso apenas com o parceiro amoroso, mas fazemos isso com a família e com os amigos!

Nós queremos coisas que nunca vão dar certo, porque esperamos demais.

Então,  começam os julgamentos, de que o outro é egoísta, que o outro só pensa nele, e por ai vai...

Se não percebemos que temos que ser completos, viver por nós mesmos, o relacionamento nunca vai ser legal de verdade.

Temos que ter estrutura para entender que o outro tem limitações, e temos que viver com essas limitações, assim como o outro tem que conviver com as nossas.

Todo relacionamento é certo! Sempre! Porque trouxe a pessoa certa para aquele momento que estamos vivendo.

Mas não conseguimos enxergar isso.

Achamos que não temos "sorte" no amor.

A presença do outro, com todos os defeitos que achamos terríveis, é sempre um estimulante para que possamos crescer, nos entender. 

Nada é por acaso.

Para que consigamos nos encarar, pra valorizar o que antes não era valorizado, sem ilusões, e sem expectativas furadas.

O relacionamento vai ser o que tinha que ser, não interessa quanto tempo dure. 

Será uma experiência que vai provocar coisas em você que serão as que você tem que observar e desenvolver.

Nossas decisões de criar máscaras e ser o que não somos, destroem nossos relacionamentos, e assim,  vivendo esses erros, enxergando isso tudo, é que conseguimos chegar ao amor verdadeiro!

Nem vamos falar de ideal, vamos falar do que podemos. 

Será que estamos preparados para o verdadeiro amor? 

Ou estamos focados em nossas necessidades? 

É, geralmente, só o que podemos fazer.

Não é certo, nem errado. Somente o que conseguimos ser hoje.

A partir desses erros conseguimos enxergar.

No amor, também aprendemos.

Nós estamos constantemente no exercício do crescimento, e não é diferente no amor.

Você aprende, depois que convive, e percebe que tudo que vivemos é adequado, mesmo as experiências fracassadas.

Só poderíamos aprender passando por elas.

São lições, e sem elas não poderemos ter condições de um convívio amoroso, com paz emocional, muito mais profundo.

E se não conseguimos viver esse estado, ainda não estamos gabaritados para isso.

É real! 

A vida está querendo mostrar alguma coisa, geralmente sobre nós mesmos! 

Como nos iludimos, como somos orgulhosos, e que num relacionamento saudável,  precisa haver muita humildade.

Parar com cobranças é fundamental para viver um amor mais pé no chão.



Paz e luz!


Magda Bianconi

sábado, 12 de julho de 2014

Sobre amor e espiritualidade!

Quando penso na junção de amor e espiritualidade, tento achar como separá-las, mas não consigo!
Acredito, que ambos estão unidos em sua criação.
Falamos de amor, e às vezes, nos sentimos absurdamente corretos em nossas afirmações, mas normalmente, nos perdemos para falar do sentimento mais essencial e especial do mundo.
Nos deparamos com o amor em todas as suas várias versões, e acreditamos que não estamos falando de espiritualidade. 
Mas, quando me propus a escrever neste blog, minha ideia sobre a ligação direta com a espiritualidade, pensava exatamente nisso, em como isso é simples! E a maneira mais simples é com amor. Podemos conhecer todos os conceitos, e todas as leis, e estou tentando falar delas também, mas sem amor, nada disso faz sentido, de verdade. 
Poderia descrever mais sobre o assunto, mas quero muito dividir com os visitantes um texto que eu simplesmente amo. Está comigo há anos, e leio com frequência, sério! O autor, acredito, é pouco conhecido da grande maioria, apesar, de partes do seus texto ter sido usado, inclusive em músicas.

Vamos conhecer um pouco desse homem maravilhoso e seu brilhante pensamento!


Henry Drummond

Nasceu em Stirling, na Grã Bretanha, em 1851. Filho de comerciantes de classe média, decidiu largar tudo e ir percorrer o mundo em busca do verdadeiro sentido da vida. Aos 22 anos, impressionado com os movimentos espirituais que sacudiam a Escócia, começou a pregar em pequenas comunidades, e chamou logo a atenção dos grandes religiosos da época. Mais tarde, viajou para os Estados Unidos (1879) e África Central (1883-84).
Embora sempre convidado para participar do Clero, Henry recusou-se sistematicamente, preferindo dedicar-se ao ensino de "Ciências Naturais" em Glasglow.
O DOM SUPREMO, seu mais importante trabalho, foi publicado pela primeira vez em 1890. 
Morreu jovem, aos 43 anos, depois de se tornar conhecido em vários países do mundo com seu inesquecível sermão sobre um trecho da epístola de São Paulo aos Coríntios:
"
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver amor, nada serei.
E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.
O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais acaba.
Mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará.
Porque em parte conhecemos, e em parte profetizamos. 
Quando, porém, vier o que é perfeito, o que então é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como um menino, sentia como um menino. Quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.
Porque agora vemos como em espelho, obscuramente, e então veremos face a face; agora conheço em parte, e então conhecerei como sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a Fé, a Esperança, e o Amor.
Estes três porém, o maior deles é o Amor.
Onde existe amor, existe o ser humano, e existe Deus. Aquele que se alegra no amor, se alegra em Deus.
Deus é Amor. Portanto: AME!
O Amor nunca falha, e a vida não falhará enquanto houver Amor.
Seja qual for sua crença, ou sua fé, busque primeiro o Amor. Ele está aqui, existindo agora, neste momento. O pior destino que um homem pode ter é viver e morrer sozinho, sem amor e sem ser amado. O poder da vontade não transforma o homem. O tempo não transforma o homem. O amor transforma.
MELHOR NÃO VIVER QUE NÃO AMAR !
Este deve ser nosso objetivo no mundo: aprender a amar.
A vida nos oferece milhares de oportunidade para aprender a amar. Todo homem e toda mulher, em todos os dias de suas vidas, têm sempre uma boa oportunidade de entregar-se ao Amor. A vida não é um longo feriado, mas um constante aprendizado.
E a mais importante lição que temos é: aprender a amar.
Amar cada vez melhor.
O que faz do homem um grande artista, um grande escritor, um grande músico?
Prática.
O que faz do homem um grande homem? Prática. Nada mais.
O crescimento espiritual aplica as mesmas leis usadas pelo corpo e pela alma. Se um homem não exercita seu braço, jamais terá músculos. Se não exercitar sua alma, jamais terá fortaleza de caráter, nem ideias, nem a beleza do crescimento espiritual.
O amor não é um momento de entusiasmo. O amor é uma rica, forte e generosa expressão de nossas vidas, a personalidade do homem em seu mais completo desenvolvimento. E, para construir isto, precisamos de uma prática constante.
O que fazia Cristo na carpintaria? Praticava.
Embora perfeito, aprendia. Todos  nós já lemos sobre isto. E assim ele crescia em sabedoria, para Deus e para os homens.
Procure ver o mundo como um grande aprendizado de Amor, e não fique lutando contra aquilo que acontece em sua vida. Não reclame por precisar estar sempre atento, ser obrigado a viver em ambientes mesquinhos, cruzando com almas pouco desenvolvidas.
Esta foi a maneira que Deus encontrou para você praticar.
E não se assuste com as tentações. Não se surpreenda com o fato de elas estarem sempre à sua volta, e não se afastarem, apesar de tanto esforço e tanta prece. É desta maneira que Deus trabalha sua alma.
Não afaste a mão que esculpe sua imagem.
Eu vivi por mim mesmo, pensei por mim mesmo, por mim mesmo, ninguém mais; como se Jesus jamais tivesse vivido, como se Ele jamais tivesse morrido.
Quem é Cristo?
É aquele que alimentou os pobres, vestiu os nus, e visitou os doentes.
Onde está Cristo?
Todo aquele que recebeu uma criancinha destas em seu nome, também o recebe.
E quem está com Cristo? 
AQUELE QUE AMA.


Paz e luz!


Magda. 

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Homem Vitruviano de Leonardo Da Vinci - Qual é a origem do nome e da obra?

Marcos Vitruvio Polião, em latim, Marcus Vitruvius Pollio, arquiteto e engenheiro romano, viveu no século I a.C., deixou um legado arquitetônico que serviu de fonte de inspiração a diversos textos sobre a construção, durante seu tempo e depois,  na época do Renascimento, até os dias atuais.  Inclusive, o HOMEM VITRUVIANO, de Leonardo, famosa obra, foi inspirada, nas ideias sobre proporção e simetria, aplicadas à anatomia humana.
Vitruvio acreditava que, além de possuírem conhecimentos técnicos, os arquitetos deviam estudar filosofia, música, astrologia e outras disciplinas relacionadas. As ideias de Vitruvio, e seus sucessores foram introduzidas na Europa com a expansão do Império Romano.
Houve um longo período de estagnação da arquitetura e um retorno por volta do ano 1.000 d.C, quando parte da tradição romana de arquitetura, na Grã Bretanha, se deu com os construtores Maçons.
Os pedreiros eram recrutados pelos reis e parte do que conhecemos sobre seu estilo de vida, vem das esculturas que fizeram de si mesmos e deixaram nas construções, inclusive nas grandes catedrais.
Como mostram as construções de pedra do passado, os pedreiros europeus não eram meros assentadores de tijolos. Eram mestres em sabedoria e conhecimento das artes.
Eram envolvidos com arquitetura e tinham conhecimentos geométricos necessários para construções sofisticadas.
Um dos segredos preciosos era o da chave da abóbada, a pedra do centro, que sustentava as maciças e complexas colunas.



Tentando usar esses nomes históricos no contexto, percebemos que seremos obrigados a admitir que,  se nos ativermos ao sentido simbólico, isso está encerrado desde sempre!

A Geometria foi usada desde a construção da Arca de Noé.

É a expressão do pensamento humano!

Depois de terem seguido a cronologia Judaica,  as artes se estenderam para o Oriente,  a Ásia Menor, Egito; para voltar para a Europa, com o Gregos, (Pitágoras); a Sicília (Arquimedes); e a Itália (Vitruvio).



O HOMEM VITRUVIANO

É baseado na famosa passagem de Vitruvio, na sua série de dez livros intitulados " De Architectura ", onde ele descreve as proporções do corpo humano:

  • Um palmo é a largura de quatro dedos,
  • Um pé é a largura de quatro palmos,
  • Um antebraço é a largura de seis pés,
  • A altura de um homem é o comprimento de seis antebraços,
  • Um passo é a largura de quatro antebraços.

E assim por diante, sendo que Vitruvio não conseguiu encaixar as proporções dentro da figura de um quadrado ou círculo, foi apenas Leonardo quem fez o encaixe perfeito.

O redescobrimento das proporções matemáticas do corpo humano no século XV é considerado uma das grandes realizações do Renascimento.

O desenho é considerado um símbolo da simetria básica do corpo humano, e em expansão, para o universo como um todo.

Percebemos então que tudo no universo é feito com números e proporções.  Exatamente tudo na natureza! E nós somos parte integrante desse todo.


Paz e Luz!

Magda.


quinta-feira, 3 de julho de 2014

Introdução ao pensamento Pitagórico.

Pitágoras:


Chamava seus discípulos de matemáticos, porque seus conhecimentos superiores começavam pela  Doutrina dos Números.
Era Matemática Sagrada, nela um número não se resume a quantidade abstrata.
A ciência dos números era a força viva, faculdades Divinas em ação no mundo, no homem, no macrocosmo e no microcosmo.

Pitágoras disse: " A harmonia é expressa pelo belo. A força é a razão. E a felicidade é a busca da perfeição. "



"
O emprego dos números, sobretudo de alguns números, em todos os monumentos conhecidos, é muito frequente, para que se creia que só o acaso os tenha produzido. E nesse ponto, a História vem em nosso auxílio. (Magda Bianconi)
"


Iniciação do Pensamento Pitagórico:

O número subjaz na raiz do universo manifestado.
Também é impossível fazer ciência, sem o concurso dos números. O número deriva, em última instância, do real e do subconsciente.  Há, portanto, uma permanente dualidade, que se reflete, dá estrutura, sistema e ordem, em todas as religiões tradicionais, sistemas filosóficos e fraternidades iniciáticas.

Para vários pensadores, o número poderá assumir conotações empíricas, lógicas ou transcendentais.

Compreensão unívoca:

Só Deus tem o ser por essência, [enquanto] as criaturas o têm por participação.

Religião Egípcia 

Politeísta, porém: O deus auto-criado criador de outros deuses e outras criaturas.

-> Tríade = Osíris, Isis e Horus

Religião Hindu

-> Tríade = Brahma, Vishnu e Shivah

Religião Cristã

-> Tríade = Pai, Filho e Espírito Santo. (V Concílio de Constantinopla, ano de 553 d.C

Assim, Deus e o homem, na religião e na mitologia, constituem uma dualidade, embora o místico possa conceber a realidade como um TODO irredutível e homogênico.


Hermes Trimegisto e a Pedra da Esmeralda afirmam:


" O que é inferior, ou aquilo que está embaixo (mundo e homem), é semelhante ao que é superior, ou aquilo que está em cima (universo e macrocosmo), havendo uma matéria única e universal para o TODO."

Atenção: O interior como o exterior; o pequeno, como o grande; somente existe uma Lei e o que trabalha é Um; nada é pequeno; nada grande é, na economia Divina.

No princípio era a palavra... o Verbum Inenarrabile!

O número, segundo Pitágoras, é o princípio de todas as coisas.

O Verbum é o número manifestado pela forma. A Música, o próprio Deus ou por outro lado e igualmente, Deus é a música suprema expressa e manifesta no universo pela perene rotação dos corpos celestes, que em virtude desse movimento, produzem ininterruptamente, a Música, ou Harmonia das Esferas.

O panteísmo numérico ou aritmético de Pitágoras,  aprendido em parte no Egito, e em parte na Babilônia,  com os iniciados herdeiros dos ensinamentos de Zoroastro.

E finalizando, para os Pitagóricos, Um não é um número! Por que?

PHOTOS -> Desejo ou ação de sair do absoluto, considerado,  o concreto.


Pra pensar! Abuse e pense!!!


Paz e Luz!

Magda.