domingo, 24 de agosto de 2014

Discorrendo sobre o amor... não tão sutilmente! (parte 3)

Não é simples... Disso nós sabemos.

Nos descabelamos, choramos...

Ouvimos "aquela música"! Que parece e realmente diz tudo que estamos sentindo.

As músicas são mágicas! 

Salvam nossas almas! Encharcadas de emoção...


E pensamos:  " O que a vida quer me ensinar? " 

Disciplina. 

Até no amor temos que ter disciplina.

As emoções não podem nos controlar. Nós que temos que controlá-las.

Fazer com que nos transformemos e a entender o que temos a aprender com o outro.

A vida traz aulas incríveis. Temos que estar abertos para aprender. 

Um dia você percebe que o problema é você, que não estamos na realidade e que vivemos na ilusão!

O aperfeiçoamento é feito pelo convívio.

E a vida está sempre se renovando. De algum jeito, vamos perceber a renovação, no mesmo relacionamento ou em outro.

O bom relacionamento é quando a gente consegue medir a realidade da troca.

Onde o outro dá o que tem e você do mesmo modo.

Além da arte de tirar o melhor da pessoa. E o mesmo com você.

Porque ninguém muda por ninguém, mudamos pela vida!

Nós temos opção. A lição virá. Mas podemos escolher.

Escolha! 

Existem dois tipos de pessoas, as que estão na ilusão, e que cobram.

E as outras, que já aprenderam, que vão aceitar o que outro pode dar.

Nada mais.

A vida usa nossos relacionamentos para que possamos aprender, crescer individualmente.

Crescendo individualmente podemos encontrar outra alma na mesma sintonia.

Namorando conosco primeiramente, para namorar o outro depois. 

Não peça mais do que o outro pode dar.

Assim, a ternura, o amor vem pra fora! 

Quando a cabeça não está na loucura, a alma pode se expressar.

Nós temos necessidade de sentir o bem em si, o encantamento, a alegria!

É a nossa necessidade, e esse é o poder do relacionamento íntimo.

E assim vem a abnegação, a doação... quando isso é genuíno. 

Mas é pra você! Por você! Para o seu prazer...

Sem cobrar nada. 
A ternura, essa sim, deve ser uma constante num relacionamento genuíno, verdadeiro.

Torna tudo fácil, gostoso...

Fora da ternura está o egoísmo, e o amor irracional.

Doses pequenas e constantes de ternura!

E só funciona na ausência da maldade e presença da bondade.

O que é bem difícil! 

Por conta da confusão que fazem sobre o que é bondade!


" É excelente ter um chinelinho. Não entra no reino de Deus quem não tem um chinelinho! "    (Gasparetto).


E assim ficamos, agradecidos pelas experiências, porque elas nos levarão para o AMOR!

Confiando na vida, com paciência, gostando de nós mesmos. 

Só assim, gostando muito de nós mesmos, é que encontramos alguém que trará esse bem! 

Esse AMOR, sem sonhos bestas, mas com sentimento real!

Com coragem de encarar a nós mesmos!

E você, já amou assim, com tanta profundidade? Comente se quiser...


Paz e Luz!


Magda Bianconi

P.S.: Elaborei o texto depois de muitas palestras do Mestre Gaspa. Aprendendo sempre. Milhões de agradecimentos à ele.



Discorrendo sobre o amor... não tão sutilmente! (parte 2)

Voltamos a falar do amor pé no chão, e como o assunto é extenso, resolvi dividir em partes.

Retomamos ao amor por si mesmo e não o contrário.

E a certeza de que não falta ninguém em nossa vida, além de nós mesmos!

Nós achamos que quando estamos nos relacionamentos,  o outro é nosso tudo, e que nós somos o tudo da outra pessoa. 

Na verdade, você é seu tudo e o outro é o tudo dele!

Dois inteiros!

Acreditamos no conceito da fidelidade, mas não temos maturidade pra fazê-lo. Essa é uma questão muito delicada, mas deve ser revista.

Mas, o que vemos, é que as pessoas nunca são totalmente sinceras.

Somente fazemos tipo. Não é de dentro pra fora.

Não estou culpando ninguém.

Estou nessa também.

A sociedade é assim, porque temos a ideia de que se nos abrirmos inteiros, não vamos ser aceitos, então medimos tudo, para o que achamos que será bem aceito.

Isso é cultural!!!

Não tivemos educação para a "verdade verdadeira", tivemos educação para mostrar para a sociedade, e estamos conformados que pouco podemos mostrar. 

Não podemos ser autênticos, e nem criar os laços dessa liberdade, porque tememos a verdade.
Nem fomos criados para falar a verdade absoluta.

Tudo tem medida, porque as pessoas reagem mal quando somos absolutamente verdadeiros, porque quando a dizemos, somos considerados cruéis, frios.

Isso torna nossos relacionamentos muitos frágeis, e os laços ternos não suportam essa fragilidade.

Onde podemos criar grandes laços? 

De amizade ou de amor? 

Onde podemos ser muito verdadeiros? 

Certamente, onde podemos ter a certeza de dizer toda a verdade e sermos aceitos. 

Quando fugimos de nós, a vida nos traz de volta.

Nos mostra que qualquer coisa pode acabar com tudo.

É um elo fraco. 

O espaço intimo, é mais forte do que o amor em ilusão, é onde somos completos, sem julgamentos.

Isso é maravilhoso! É o verdadeiro aconchego.

Se pensarmos na amizade, vemos que há espaço possível de intimidade, do quanto posso me abrir.

Por isso, existem amizades longas e bacanas,  sem julgamentos e expectativas loucas!

Somos humanos, com muitos lados, incoerências, tudo junto e misturado.

Loucura e sanidade.

Em constante movimento.

Cada um de nós é um universo.

E o outro é um universo.

Se estamos com o outro temos que perceber que nunca vamos o entender totalmente, apenas podemos aceita-lo.

O amor verdadeiro, é o quanto podemos ser verdadeiros, inteiros!


Paz e luz!


Magda Bianconi


sábado, 23 de agosto de 2014

A flor de lis! Você conhece a história?

Ela é usada em vários lugares, é tatuada no corpo... usada em várias marcas, dos mais variados produtos, e está na MODA! 

 Mas qual é sua história, qual o sentido desse símbolo?


Primeiro a história em si. Pura e simples:


A Flor de Lis é simbolicamente identificada como a  Iris ou Lírio.


Luís VII, "O Jovem" (1147), teria sido o primeiro rei da França a adotar a iris como seu emblema e servi-se dele para selar suas cartas.



Esse nome teria evoluído de Fleur - de - Louis, para Fleur de Lis;  representando as três pétalas:  Fé,  Sabedoria e Valor


Mas a verdade, mesmo observando a grande semelhança entre os perfis iris e flor de lis,  que o monarca francês apenas adaptou o símbolo da grande antiguidade heráldica da França, pois apareceu, em 496 d.C., quando um anjo "teria" aparecido para Clóvis, rei dos Francos, e lhe oferecido um lírio.


No ano de 1125, a Bandeira da França, representa um campo semeado de flores de lis; o mesmo acontecendo com seu brasão de armas até o reinado de Carlos V (1364).




Mas o lírio estilizado, a flor de lis, é uma planta bíblica, associada ao pendão do Rei David e igualmente a pessoa de Jesus, o Cristo:

"
Olhai os lírios do campo...

É assim que o lírio ocupa o lugar da íris, o que leva os espanhóis, a traduzir " fleur de lis", como " flor del lírio", e é este que mais se associa simbolicamente a mesma lis.

No México e Guatemala, conhecida como lírio dos astecas, lírio de São Thiago, Lírio de Saint James, a sprekkelia formosíssima é a única espécie do gênero e os espanhóis a introduziram na Europa, trazendo bulbos do México no século XVI:





Em Portugal, o lírio convertido, aparece na Heráldica Real Portuguesa:





E sua simbologia? O que mais ela esconde?

Quase todas as Watermarks (marcas d'água) medievais têm desenhos de sereias com a flor de lis merovíngia, engatada nas suas caldas. (A conexão de Maria Magdalena com a sereia e a Rainha do mar é muito antiga).
Seguindo essa ponta de conexão com as sereias, podemos pensar um pouco mais no que esse símbolo verdadeiramente representa:
 "
 Ele veio do Oriente, como uma rama extensa,  floresceu as mentes  dos  filhos deste  país...
 "
   


Diz a lenda que o Rei Merovee*  descendia de uma sereia e que ele era metade homem e metade peixe, sendo o peixe outro símbolo a ser estudado, falarei dele em outro texto, outra postagem.

Ariele, a pequena sereia, que sai das profundezas do mar para o sol, e salva o príncipe! Não é salva por ele...


Ariel, é um dos nomes da cidade sitiada de Jerusalém!


Ariel
tem a face escura, como a noiva do Cântico dos Cânticos, por que vive escondida nas profundezas.  E tem cabelo longo e ondulado com tom avermelhado!



Vocês já notaram que várias princesas de "Contos de Fadas", tem os cabelos ruivos?

Inclusive as mais modernas, a Fiona do Shrek e a princesa do desenho animado "Valente"?


Lindas, não?


Paz e Luz!



Magda Bianconi